TIMOTHEO JOSÉ BERNARDES




Timotheo José Bernardes nasceu no dia 20 de agosto de 1867, na localidade da Peroba, em Camboriú. Foi batizado no dia 21 de setembro do mesmo ano, pelo Padre João Rodrigues de Almeida, na Capela de Santo Amaro, em Camboriú, juntamente com sua prima Maria, filha de José Francisco Bernardes Junior e Maria Joaquina e outras três crianças. Seu padrinho foi seu tio, Anastácio José Bernardes, irmão de seu pai e sua protetora, Nossa Senhora do Bom Sucesso. No registro de batismo seu nome encontra-se grafado como “Thimmotio”.
            Com cerca de oito anos sua família mudou-se da Peroba para a localidade de Morretes, ambas em Camboriú. Nesta cidade ele aprendeu a ler e a escrever, e apesar das muitas formas como seu nome era escrito em diferentes registros, ele o assinava como “Timotheo”.

Assinatura de Timotheo José Bernardes

            Em 1888, então com 20 anos, mudou-se com a família para o Itaperiú, onde permaneceu solteiro por muitos anos, trabalhando com a família na lavoura e na serraria da família, até que conheceu a jovem Maria da Glória, com quem se casou.
Maria Cecília da Glória de Azevedo, ou Maria Célia, conhecida como Ló, nasceu no dia 15 de agosto de 1883, filha de João José Zeferino de Azevedo e de Maria José da Conceição. Seu pai era de família de São Francisco do Sul e a mãe era natural de Camboriú, da família Borba Coelho.
 O casamento civil ocorreu no dia 28 de julho de 1906, às duas horas da tarde, na casa do tio da noiva, Domingos José de Borba, no Itaperiú, no atual bairro de Santo Antonio. Estavam presentes o Senhor José Pereira Soares, Juiz de Paz, o escrivão João Olegario da Silva e as testemunhas Domingos José de Borba, tio materno de Maria da Glória, e os tios maternos de Timotheo, Francisco José Bernardes e sua mulher Anna Lucinda da Rosa, todos moradores no Itaperiú. Timotheo tinha 39 anos e Maria Cecilia 23 anos de idade. Também estavam presentes Pedro Francisco de Borba Coelho, Abilio Augusto dos Passos, João José de Avila e Urgel José Bernardes.
O casamento religioso ocorreu apenas no dia 30 de junho de 1907, na Matriz de Barra Velha e foi realizado pelo Padre Francisco Schüler. Foram testemunhas: Manoel José de Souza e Pedro Francisco de Borba.
            O casal morou na Mantiqueira, no Itaperiú, onde nasceram seus dez filhos, três homens e sete mulheres: Balicio, Anizia, Elisiario, Waldemara (Mara), Alcida, Brandina Maria (Santa), Plácides (Ida), Alvina, Bento e Dolsolina Bernardes.

Maria da Glória, Anizia, Balicio e Timotheo em 1910

Criado em família católica e praticante das muitas tradições oriundas dos Açores, no ano de 1923, Timotheo foi imperador da Festa do Divino de Barra Velha, junto à Luiza Maria Pinheiro.
Já na velhice, Timotheo passou a morar separado da esposa, por conta de algumas desavenças entre o casal.
Timotheo José Bernardes faleceu no dia 08 de abril 1946, em São João do Itaperiú, com 81 anos de idade. Seu sepultamento foi feito no cemitério de São João do Itaperiú.
Após a morte de Timotheo, Maria da Glória conheceu o jovem Romão. O filho Bento era contra a união e Maria da Glória e Romão se casaram na Penha, sem que ele soubesse.
Maria Cecília da Glória de Azevedo morreu no dia 25 de setembro de 1971. Foi sepultada no cemitério de São João do Itaperiú, ao lado de Timotheo.



Os filhos de Timotheo e Maria Cecilia



- BALICIO BERNARDES 

Balicio Bernardes nasceu no dia 15 de abril de 1907, às três horas da tarde, na casa dos pais, no Itaperiú. Era o primogênito de uma família de dez irmãos.
Viveu sua infância no Itaperiú, onde cursou as séries primárias, aprendendo a ler e escrever. Foi lavrador, trabalhando na roça com a família desde muito cedo.
Casou com Ernesta de Borba Moraes. Ernesta nasceu no dia 27 de agosto de 1910, na Cancella, em Barra Velha, e era filha de João José de Moraes e Maria Christiana de Borba, moradores no Itinga. Foi batizada como Ernestina, pelo Padre Othmar Baumeister, na Matriz de Barra Velha. Foram seus padrinhos, João Soares Mendes e Maria Anna da Conceição.
O casamento civil ocorreu no dia 29 de agosto de 1931, às quatorze horas, na casa do pai de Ernesta, no Itinga. Pedro Antonio Florencio era o Juiz Distrital e seu primo Alfredo Pedro Borba era o Escrivão. Foram testemunhas, Severo Francisco de Moraes, tio de Ernesta, e José Jeremias Bernardes e sua esposa Valentina Borges Bernardes, tios de Balicio. Também estavam presentes, Waldemiro José Bernardes, primo de Balicio, Valentina Borges Bernardes, sua tia, Leocadio Orgel Bernardes, seu primo, Manoel José Rosa, João José Moraes, pai de Ernesta e Crispim José Liduvino. Com o casamento ela passou a assinar-se Ernesta Moraes Bernardes.

Ernesta e Balicio

O casal teve treze filhos: João Balicio, Mario, Arídia, Lauro Ascenção, Alzerino, Maria, Maria Angelina, Adelaide, Irene, Rosa, Marino, Osmarino e Adair. Dos treze filhos, dois morreram ainda criança, Lauro com 10 meses e Marino aos doze anos.
A família teve uma vida de muito trabalho na Mantiqueira. Moraram cerca de oito anos na antiga casa de engenho e chão batido do primo de Balicio, senhor Jeremias Feliciano Coelho, filho de Maria Rosa Bernardes, onde cultivaram mandioca, arroz e cana.
Os filhos desde cedo ajudavam os pais na lavoura, com a criação e nas tarefas da casa, não tinham tempo para brincar, pois trabalhavam muito e Balicio era muito bravo.
Após viver nas terras de Jeremias Feliciano, retornaram para a casa da mãe de Balicio. Até que Balicio comprou um terreno do Dequinha ferreiro e passou a residir com seus familiares na casa de engenho do senhor Bernardino André Soares, pois na nova área adquirida havia muito mato para ser retirado. Bernardino era casado com Isabel, filha de Gregória, a ex-escrava de seu avô Jeremias.
Nesse período Balicio foi picado por uma cobra e ficou por mais de 40 dias sem trabalhar. Após o terreno ser limpo, Balício construiu uma casinha. Tempos depois, trocou este terreno por um cavalo com José Anastácio Machado.
Junto ao amigo Gabriel Ciriaco Coelho, filho de Gabriel Coelho da Rocha, Balicio também arrendou o terreno de João Gualberto Machado, que foi para Blumenau. Todos trabalharam muito e tempos depois Balicio comprou a parte do terreno de Gabriel Ciriaco. Nesse local, viviam em um engenho no tempo que o fogão ainda era pendurado em um gancho. O engenho era de ferro e tocado a cavalo.
O então presidente brasileiro, Getúlio Vargas, queria registrar os engenhos e Balicio decidiu vender o engenho de ferro ao senhor José Pires e ficou com o alambique. De forma escondida, pois Vargas havia instituído taxas para a comercialização da bebida, Balicio produziu muita cachaça em seu alambique e vendia na região.
A aquisição do grande terreno foi motivo de orgulho ao senhor Balicio, pois pertenceu aos pioneiros da região de São João do Itaperiú, seus antepassados da família Bernardes que deixaram Camboriú e se estabeleceram na região em 1885.
Trabalhou como zelador de estradas, na Prefeitura Municipal de Araquari, entre 16 de março de 1948 a 31 de julho de 1951. Quando então decidiu trabalhar no Alto Paraná, no Estado do Paraná, na serraria Gobbi Zardo Cia Ltda. Ingressou na empresa no dia 18 de setembro de 1951, como ajudante. O Alto Paraná estava no auge de sua colonização, a demanda de madeira beneficiada era muito grande, pois centenas de casas eram erguidas a todo instante. Porém, Balicio foi acometido de uma forte conjuntivite, trabalhando apenas até o dia 13 do mês seguinte, quando então voltou para casa.
No dia 1º de junho de 1953 começou a trabalhar no Posto de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, localizado na cidade de São Francisco do Sul, distribuindo fungicida e herbicida à população do distrito de Barra Velha, exercendo seu cargo até o dia 31 de dezembro de 1955. Entre 1º de junho de 1962 e 31 de dezembro de 1966 trabalhou na Prefeitura Municipal de Barra Velha.
Balicio era muito conhecido por ser militante do antigo PSD e sempre colaborou na eleição de prefeitos e vereadores sem nunca ganhar nada.
Exerceu o cargo de Inspetor de Quarteirão do distrito de São João do Itaperiú. Esse cargo era a primeira instância do policiamento, o que equivaleria hoje ao cargo de delegado. Era exercido por um morador do próprio lugar que recebia uma parcela considerável de poder para coibir a prática de atos delituosos, devendo zelar pelas propriedades e pelo sossego de todos que moravam. Tinham autoridade para efetuar prisões em flagrante, para advertir e, até mesmo, para obrigar pactos de boa convivência.

Balicio Bernardes

Com a emancipação definitiva do município de Barra Velha, em 07 de dezembro de 1961, criado pela Lei n°. 778, em 07 de outubro de 1962 foi realizada a primeira eleição para a escolha do prefeito e vereadores do novo município. Balicio Bernardes foi eleito vereador pelo Partido Social Democrático, com 145 votos, exercendo o cargo de 31 de janeiro de 1963 a 31 de janeiro de 1967. Elegeram-se juntamente ao cargo de vereador, Tiago Aguiar, Arnoldo Hess, Antonio Simplicio Ramos, Germano Selke, Paulo Coelho e Sinval Moura e para prefeito Bernardo Aguiar, que administrou Barra Velha até 1968. Na ocasião, Balicio foi o quinto mais votado, sendo que o distrito de São João do Itaperiú lançou grande parte dos candidatos, elegendo quatro deles e o primo de Balicio, Guedes Bernardes também concorreu ao cargo de vereador pela oposição, a União Democrática Nacional, recebendo 140 votos.
Foi também nomeado por decreto do dia 26 de julho de 1966 para exercer o cargo de Juiz de Paz do distrito de São João do Itaperiú, município de Barra Velha, da comarca de São Francisco do Sul.
Com a instalação do Regime Militar e a extinção dos partidos imposta pelo Ato Institucional-2 e a instalação do bipartidarismo, foi um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro em Barra Velha. Quando nas eleições do dia 30 de novembro de 1969, em sua segunda candidatura, elegeu-se por este partido, com 222 votos, quarto mais votado, como vereador do Município de Barra Velha, exercendo o cargo de 1970 a 1973.
Ernesta Moraes Bernardes tinha diabetes e faleceu aos 68 anos, no dia 15 de novembro de 1978, em sua residência em São João do Itaperiú, vítima de um acidente vascular cerebral. Foi sepultada no Cemitério de São João do Itaperiú.
Balicio então se muda para a cidade de Joinville e se casa com Otília Bettoni. Com a segunda esposa teve parceria na velhice, até ficar viúvo novamente. Viveu por mais alguns anos em Joinville na companhia de cuidadoras, até que com idade avançada passou a viver sob o cuidado dos filhos.
Balicio Bernardes faleceu com 95 anos, no dia 03 de setembro de 2002, em São João do Itaperiú, na residência de seu filho Osmarino Bernardes. Foi sepultado no Cemitério Público de São João do Itaperiú.
Leva seu nome a Travessa Vereador Balício Bernardes, localizada no Centro do município de Barra Velha, rua que dá acesso entre a Avenida Beira Mar e a rotatória da Avenida Santa Catarina.

Os filhos de Balicio e Ernesta

- João Balicio Bernardes nasceu no dia 29 de agosto de 1931, às dez horas, no Itinga, em Barra Velha.
Casou com Idalina Maria da Silva no dia 20 de novembro de 1954.
João Balicio foi um dos desbravadores do bairro Paranaguamirim, em Joinville, que tinha apenas alguns moradores. Ele mudou-se com a esposa para o bairro e montou uma serraria no local. A partir desse empreendimento, sempre doava material, como madeiras, tabuas, bancos, para os moradores carentes e também para a construção de igrejas da região.
O casal teve os filhos: Silvio Bernardes, Tereza Bernardes, Celso Bernardes, Ângela Bernardes, Sonia Bernardes, Ernesta Bernardes, Sergio Bernardes e adotaram Renato.
João Balicio também participou ativamente do grupo de idosos na comunidade Santa Luzia, em Joinville.
João Balicio Bernardes faleceu aos 78 anos, no dia 28 de julho de 2010, em Joinville. Foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, em Joinville.
Em homenagem ao líder comunitário que ele foi há um residencial no bairro Paranaguamirim, em Joinville, que leva seu nome.

- Mario Bernardes nasceu no dia 15 de agosto de 1932, na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Criado numa família de treze irmãos, desde cedo trabalhou na roça com a família, não tendo tempo para brincar, pois ele e os irmãos trabalhavam muito e seu pai era muito bravo. Estudou até o quarto ano do primário com a professora Elvira. Além de trabalhar na roça, Mario cuidava dos bois.
Em 1951, foi trabalhar no norte do Paraná, onde por mais de 30 dias fez covas para a plantação de café numa imensa área com mais de 250 mil metros quadrados. No Paraná, ficava em um rancho e dormia em coqueiros rachados. Após muito trabalho retornou para São João do Itaperiú onde continuou a trabalhar na roça.
Herondina da Graça da Cunha, a Lurdes, nasceu no dia 08 de setembro de 1936, no Porto do Itaperiú, filha de Jonas Apolinário da Cunha e de Maria Bernardes e neta materna de Jeremias José Bernardes e Maria Angela de Azevedo.
Mario e Herondina já se conheciam, pois são da mesma família Bernardes e moravam próximos. Apaixonados, o jovem casal começou a namorar e se casaram no dia 28 de fevereiro de 1954. Ele tinha 21 anos e ela, 17 anos. O início da vida do casal não foi fácil e a ajuda da mãe de Herondina foi fundamental. Ela abrigou o casal no início e comprou com eles uma vaca.
Após um tempo, a situação foi melhorando e o casal adquiriu uma propriedade na Mantiqueira, em São João do Itaperiú, onde nasceram seus onze filhos: Balicio Bernardes; Maria Nilce Bernardes, a Tassa; Mario Jonas Bernardes; Marisia Bernardes, José Elias Bernardes, o Juca; Odete Bernardes, a Dete; Anselmo Mario Bernardes, nascido por volta de 1966; Jackson Mario Bernardes, o Jacó; Gilma Bernardes; Gislene Bernardes; e Luciano Bernardes.


Mario, Herondina e os filhos na comemoração dos 60 anos de união do casal, em 2014.

O casal perdeu quatro filhos. Uma menina, não listada acima, nasceu morta. Dois faleceram ainda crianças, Mario Jonas e Gislene. Mario Jonas, nascido em 1958 faleceu com seis anos, em 10 de junho de 1964, na casa dos pais, com uma enfermidade não identificada. Gislene faleceu ainda criança de meningite. Já o filho Anselmo Mario Bernardes estava servindo o Batalhão em Joinville, quando ao retornar para casa, sofreu um acidente no km 76 da Rodovia BR 101, vindo a falecer no dia 04 de abril de 1987, com 21 anos. Eles foram sepultados no cemitério de São João do Itaperiú. Essas perdas trouxeram grande dor à família, mas a fé em Deus fez com que superassem esses tristes fatos.
Criados em família católica, o casal sempre foi muito ativo nas atividades da igreja e jamais abandonaram a religião. Mario foi sacristão e participou da diretoria da Capela São João Batista. Herondina, fiel companheira, sempre acompanhou o marido nas celebrações. Com o Concílio Vaticano II as missas passaram a ser realizadas também à tarde e Mario era o responsável pelo sino da capela.
A família morou na Mantiqueira, em São João do Itaperiú, por muitos anos até que depois de aposentados se mudaram para a Barra Velha.
Há mais de uma década morando em Barra Velha, Mario e Herondina sempre participaram da missa no sábado à noite na matriz. No ano de 2010, realizaram um grande sonho que Mario tinha desde menino, foram Imperadores da Festa do Divino Espírito Santo de Barra Velha.
Mario Bernardes e sua esposa Herondina tem atualmente 12 netos e 4 bisnetos.

- Aridia Bernardes nasceu no dia 25 de setembro de 1933, na casa dos pais, na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Aridia casou com Aquilino Honorido Correa, filho de Honorido Quintino Correa e de Marta Maria da Rosa, nascido no dia 14 de agosto de 1930.
A união no civil ocorreu no dia 29 de julho de 1950, às nove horas, no Cartório de Barra Velha. João José Mendes foi o Juiz de Paz e o primo de seu pai, Alfredo Pedro Borba, o Escrivão de Paz. Foram testemunhas, seu irmão Mario Balicio Bernardes e Maria Marta Correa e Francisco Honorido Correa, irmãos de Aquilino. Com o casamento ela passou a assinar-se Aridia Bernardes Correa.
O casal mora na Mantiqueira, em São João do Itaperiú e tiveram os filhos: Honorido Correa; Osnilda Correa; Roseli Correa; Roselina Correa; Valdir Correa; Elmo Correa; Balicio Correa; Maria Correa; Gessi Correa; Célia Correa e Rogério Correa.
Seu filho Valdir Correa foi vereador e prefeito em São João do Itaperiú.
No ano de 2015 o casal comemorou seus 65 anos de casados.

- Lauro Ascenção Bernardes nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú. Faleceu com cerca de 10 meses de idade.

- Alzerino Bernardes, o Mimo, nasceu no dia 01 de fevereiro de 1937, na casa dos pais, na Mantiqueira, em São João do Itaperiú, na propriedade localizada na nascente do Córrego da Mantiqueira. Alzerino era o nome que constava na folhinha do calendário para a data que ele nasceu. Sua mãe Ernesta deu ao filho, ainda bebê, o apelido que sempre o acompanhou, Mimo.
Estudou até o terceiro ano primário na Escola da professora Elvira, localizada na casa dela no Centro de São João do Itaperiú. Foi aluno da professora Elvira, que logo se aposentou e das professoras, Ester Rosa e Nacir dos Passos Monteiro, a Cici, filha de Elvira.
Criado numa família de treze irmãos, desde cedo trabalhou na roça com a família, não tendo tempo para brincar, pois ele e os irmãos trabalhavam muito. Por muitos anos plantou cana para o alambique do pai, além de aipim.
Aos 18 anos foi servir o Exército em Joinville. Entre janeiro e outubro de 1955 esteve no Batalhão. Recebeu baixa em novembro, tornando-se reservista e voltou para casa para trabalhar com a família.
Em 1957 seu pai iniciou a primeira estufa de fumo do município de Barra Velha, localizada na Mantiqueira. Alzerino trabalhou com a família na estufa por cerca de um ano, quando, achando pouco para ele, decidiu ir trabalhar fora. Seu pai continuou com a estufa por mais de vinte anos.
Alzerino foi trabalhar como tecelão na Malharia Veiga localizada no Centro de Guaramirim. Saiu da empresa, voltou para casa e decidiu ir trabalhar em Joinville. Começou então a trabalhar na Fundição Tupy.
Alzerino casou com Nerilda Maria da Cunha. Nerilda nasceu no dia 04 de abril de 1943, filha de Jonas Apolinário da Cunha e de Maria Bernardes, neta de Jeremias José Bernardes e irmã de Herondina, esposa de Mario Bernardes. Os dois se conheciam desde pequenos, pois moravam na Mantiqueira e o pai de Alzerino era primo da mãe de Nerilda, ambos da família Bernardes.
O casal teve os filhos de Timotio Bernardes, nascido no dia 28 de outubro de 1961; Ercio Bernardes, nascido em 14 de novembro de 1963; Márcio Bernardes, nascido em 02 de julho de 1969 e falecido sete dias depois; Maria Luci Bernardes, nascida em 20 de março de 1967; e Maria Janete Bernardes, nascida no dia 17 de março de 1972.

Alzerino, Nerilda e os filhos do casal em 1970

Os quatro filhos se casaram e atualmente Alzerino e Nerilda tem oito netos e dois bisnetos.

- Maria Bernardes, a Mariquinha, nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com João Manuel Galdino. O casal morou na Mantiqueira, em São João do Itaperiú, onde nasceram os filhos: Maria das Neves Galdino; Natal Galdino; Lucio João Galdino; Balicio Galdino; Milton Galdino; Ângelo Galdino; Manoel Galdino; Marizete Galdino; e Irene Galdino. Após a aposentadoria, venderam sua propriedade na Mantiqueira e mudaram-se para o Centro de São João do Itaperiú.

- Maria Angelina Bernardes, a Éca, nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com Victor Orácio Moraes, em 28 de julho de 1962. Victor é filho de Oracio Joaquim Moraes e Joaquina Maria Machado, e bisneto de Maria Rosa Bernardes e Feliciano José Coelho.
O casal teve seis filhos homens: Horácio Victor Moraes; João Victor Moraes; Osni Victor Moraes, o Gordo; Silvio Victor Moraes, o Barata; Jair Victor Moraes; Gerson Bento Moraes; e adotaram Sandra Regina da Cunha.
Atualmente tem sete netos e dois bisnetos.

- Adelaide Bernardes nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com ­­Aurélio dos Santos, filho de Artur Jacinto dos Santos e Apolônia Suchara, em 17 de outubro de 1964. O casal morou em Joinville e teve os filhos: Gilson dos Santos; Gilsara dos Santos; e Edna dos Santos. 

Adelaide e Aurélio na Capela São João Batista

Aurélio faleceu. A família tem oito netos e um bisneto.

- Irene Bernardes nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com Victor Bernardes, filho de José de Campos Bernardes e Otilia Maria de Freitas, e neto de José Jeremias Bernardes. Tiveram quatro filhos: Jarbas Bernardes; Ernesta Cilene Bernardes; Peterson Luiz Bernardes; e Fernando Bernardes.

Victor José Bernardes e Irene Bernardes, em frente ao cartório de Barra Velha

- Rosa Bernardes nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com João Ferrari. Tiveram cinco filhos: Catia Ferrari; Derceu Ferrari; Luciana Ferrari; Giovana Ferrari; e Maiara Ferrari. Rosa e João se divorciaram.


Rosa e família

- Marino Bernardes nasceu no dia 01 de abril de 1945, na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Com 12 anos ele adoeceu e foi levado para Joinville para receber atendimento médico, mas quando estava na casa de seu irmão João Balicio, que já era casado e morava em Joinville, veio a falecer no dia 02 de setembro de 1957, às vinte e três horas e quarenta minutos. Foi sepultado no cemitério público de São João do Itaperiú.

- Osmarino Bernardes nasceu no dia 03 de setembro de 1946, na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com Nair Rodrigues, nascida no dia 20 de maio de 1952, em 19 de setembro de 1969, em São João do Itaperiú.

Ruth, Nair e Osmarino, na Capela São João Batista. 

O casal mora na Mantiqueira e teve dez filhos: Erico Bernardes, nascido em 05 de junho de 1970; Cleuza Rodrigues Bernardes, nascida em 27 de maio de 1972; Ademir José Bernardes, nascido em 04 de outubro de 1974; Maria das Neves Bernardes, nascida em 12 de agosto de 1976; Cristiane Bernardes, nascida no dia 22 de fevereiro de 1978; Joseane Bernardes, nascida em 08 de junho de 1979; Flavio Bernardes, nascido em 04 de junho de 1980; João Batista Bernardes, nascido em 03 de julho de 1982; Ernesta Fabiana Bernardes, nascida em 17 de julho de 1986; e Sonia Bianca Bernardes, nascida em 20 de junho de 1990.


Osmario, Nair e os dez filhos do casal

- Adair Moraes Bernardes nasceu na Mantiqueira, em São João do Itaperiú.
Casou com Wanda Evanilde da Silva, filha de José Isidoro da Silva e Porfiria Coelho e bisneta de Maria Rosa Bernardes e Feliciano José Coelho. O casal teve o filho Rosinei Adair Bernardes, nascido em 07 de julho de 1969 e se divorciou.
Após e separação Adair se casou com Irma, chamada também de Paula, e adotaram a filha Graziele Bernardes.
Seu filho Rosinei se casou com Patrícia Bechlin, nascida em 17 de março de 1975 e tiveram o filho Lucas Estevam Bernardes.


Adair e família



- ANIZIA BERNARDES 

Anizia Bernardes nasceu no dia 06 de junho de 1908, às dez horas da noite, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 26 de julho do mesmo ano, na Matriz de Barra Velha, pelo Padre Pedro Strong. Foram seus padrinhos, seus tios paternos, Amaro José de Avila e sua mulher Adalgiza Rosa Bernardes. Em seu registro de batismo seu nome consta grafado como “Anysia”.
Casou com Antonio Vitorino Machado, que era separado e já tinha dois filhos, Valentin e Matilde.
O casal morou no Itaperiú e teve onze filhos: Antonio, o Tóta; Cesarina; Edwirges; Irene; Isaura; João; Maria das Neves, a Quinha; Natalia; Olindia, a Nina; Teresa, a Biba; e Vital.
Antonio Vitorino Machado faleceu antes de 1994.
Anizia Bernardes faleceu com 86 anos, no dia 29 de dezembro de 1994, na Avenida Nereu Ramos, em Piçarras, de parada cardíaca decorrente de aterosclerose e cardiopatia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

Os filhos de Anysia e Antonio Vitorino

- Antonio Bernardes Machado, o Tóta, nasceu no Itaperiú no dia 21 de maio de 1929. Casou com Maria Corrêa, nascida no dia 26 de fevereiro de 1932, filha de Honorido Correa e Marta Maria Correa.
Maria Corrêa faleceu no dia 14 de julho de 1996. Antonio Bernardes Machado faleceu no dia 19 de abril de 2000.
O casal teve sete filhos Timotheo Machado; Maria Machado; Loresi Machado; Ivani Machado, a Nina; Marli Machado, a Ciça; Marcia Machado; e Marta Machado.
            Atualmente a família tem 17 netos e mais de 10 bisnetos.

- Cesarina Machado

- Edwirges Machado

- Irene Bernardes Machado
Casou com Francisco Sebastião Santos, no dia 12 de dezembro de 1963.

- Isaura Machado

- João Machado

- Maria das Neves Machado, a Quinha.

- Natalia Machado

- Olindia Bernardes Machado, a Nina.
Casou com Antonio Manoel Galdino. O casal teve os filhos: Alzerino Antonio Galdino, nascido por volta de 1956; Manoel Galdino, o Maneca; e Valdeci Galdino, o Palhinha. O filho Alzerino faleceu com 35 anos, no dia 17 de julho de 1991.
            Antonio faleceu e Olindia casou com Guedes Bernardes, filho de Jeremias José Bernardes. Atualmente o casal mora no Centro de São João do Itaperiú.

- Teresa Machado, a Biba.

- Vital Bernardes Machado casou com Darci de Andrade, em 19 de dezembro de 1953.



- ELIZIARIO BERNARDES 

Eliziario Bernardes nasceu no dia 02 de abril de 1910, no Itaperiú. Foi registrado seu nascimento no cartório com o nome de “Liziario”, porém ele assinava “Eliziario”. Foi batizado no dia 25 de dezembro do mesmo ano, em Barra Velha, pelo Padre Othmar Baumeister. Foram seus padrinhos, seus tios paternos Jeremias José Bernardes e sua mulher Maria Angela de Azevedo.
Casou com Ambrosina Rodrigues. Ambrosina nasceu no dia 30 de maio de 1911 e era filha de Antonio Rodrigues de Medeiros e de Maria Candida de Medeiros, moradores no Itinga. Com a união ela passou a assinar Ambrosina Rodrigues Bernardes.
A união civil ocorreu no dia 08 de fevereiro de 1936, às quatorze horas, na casa do pai da noiva, no Itinga. O Juiz de Paz era Pedro Alcantara de Freitas e o Oficial do Registro Civil, seu primo, Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas, Oracio Joaquim Moraes, filho de sua prima Theonilla, João Martins Soares e Acelina Passos Soares e seu tio Urgel José Bernardes. Também estavam presentes, seu irmão Balicio Bernardes e Antonio Rodriguez Junior.
O casal morou na Mantiqueira e teve os filhos: Antonia, a Nininha; Hilda, a Dica; Maria, a Mariquinha; Nilda; e Ari Elisiario. Também adotaram João.
O filho Ari Elisiario Bernardes faleceu com um ano e um mês no dia 18 de setembro de 1944.
O casal era participativo na comunidade católica. No ano de 1950 Eliziario foi imperador da Festa do Divino de Barra Velha ao lado de Agostinha Moraes de Freitas. Já no ano de 1958, Ambrosina foi imperatriz com o primo de Eliziario, Theodorico Pedro Borba, filho de Albertina Rosa Bernardes.
Eliziario e Ambrosina se aposentaram como lavradores e continuaram morando na sua propriedade na Mantiqueira.

Ambrosina e Eliziario na propriedade da casal no bairro Mantiqueira

Ambrosina Rodrigues Bernardes faleceu com 82 anos, no dia 12 de dezembro de 1993, às onze horas, no km 90 da Rodovia BR 101, vítima de insuficiência respiratória aguda.
Eliziario Bernardes faleceu com 99 anos, no dia 20 de outubro de 2009.
Ambrosina e Eliziario foram sepultados no Cemitério Municipal de São João do Itaperiú.

Os filhos de Eliziario e Ambrosina

- Antonia Rodrigues Bernardes, a Nininha, casou com Nestor Adão dos Santos, em 05 de setembro de 1959.

- Hilda Bernardes, a Dica, casou com _ Borges.

- Maria Bernardes, a Mariquinha, casou com José de Souza, o Bena. O casal morou em São João do Itaperiú e teve os filhos: Osmaria Souza; Neusimar de Souza; Gelasio de Souza; Elisiario de Souza; e Jozi de Souza.

- Nilda Bernardes

- Ari Elisiario Bernardes nasceu por volta de agosto de 1943 e faleceu com um ano e um mês, no dia 18 de setembro de 1944.

- João era adotivo.



- WALDEMARIA BERNARDES (Mara)

Waldemaria Bernardes, a Mara, nasceu no dia 05 de janeiro de 1912, às dez horas da noite, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 12 de junho de 1912, no Itaperiú, pelo Padre Augusto Weicherding. Foram seus padrinhos, seu tio materno Antonio João José de Azevedo, e sua avó Rosa Lucinda da Conceição. No registro de batismo está que ela nasceu no dia 8.
Em seu registro de nascimento no cartório seu nome está como “Valdemaria”, mas ela não aprendeu a ler e nem a escrever.
Casou com José Verissimo Costa. José nasceu em Gaspar no dia 23 de julho de 1908 e era filho de Verissimo José da Costa e de Rosalina da Costa.
O casamento civil ocorreu no dia 02 de julho de 1938, às quatorze horas, na casa de João Manoel Delmonego, em São João do Itaperiú. Antonio Rodrigues de Moura foi o Juiz de Paz e seu primo Alfredo Pedro Borba era o Escrivão. Foram testemunhas, José Anastacio Machado, Pedro Roberto Ribeiro, Manoel Eduardo Mafra e Carmem dos Santos Mafra. Também estavam presentes, João Leonardo da Cunha e Antonio Rodriguez Junior. Com o casamento ela passou a chamar-se Waldemaria Bernardes da Costa.
José era agricultor. O casal teve os filhos: Alvino, Rosa e Elza.
José Verissimo Costa faleceu com 59 anos, no dia 29 de junho de 1968, às 23 e trinta, em São João do Itaperiú.
Waldemaria Bernardes da Costa faleceu com 94 anos, no dia 27 de julho de 2006.

Os filhos de Waldemaria e José

- Alvino Bernardes da Costa
Casou com Florencia Hilda de Jesus, em 03 de outubro de 1964. Mora no bairro São Cristóvão, em Barra Velha.

- Rosa da Costa

- Elza da Costa



- ALCIDA BERNARDES

Alcida Bernardes nasceu no dia 16 de setembro de 1913, no Itaperiú. Foi batizada no dia 15 de março do ano seguinte, na Capela do Itaperiú, pelo Padre Augusto Weicherding. Foram seus padrinhos, Francisco Rosa d’Oliveira e sua tia materna Maria do Carmo de Azevedo.



- BRANDINA MARIA BERNARDES (Santa)

Brandina Maria Bernardes, a Santa, nasceu no dia 30 de julho de 1915, às três horas da tarde, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 25 de janeiro do ano seguinte, no Itaperiú, pelo Padre Theodoro Borgmann. Foram seus padrinhos, os tios maternos, Quintino Correa da Silva e sua mulher Leonida Maria de Azevedo.
Não aprendeu a ler e nem a escrever.
Casou com Fabiano de Moraes, nascido no dia 01 de janeiro de 1911, filho de João José de Moraes e de Maria Christiana de Moraes. A união ocorreu no dia 08 de julho de 1933, às dezesseis horas, na casa de seu pai. Pedro Alcantara de Freitas foi o Juiz de Paz, e seu primo Alfredo Pedro Borba, o Escrivão. Foram testemunhas, seus tios Jeremias José Bernardes, Urgel José Bernardes e Porcina Francisca Bernardes. Também estavam presentes, seu irmão Balicio Bernardes, seu primo Leocadio Orgel Bernardes, Amaro Soares Gomes e José João Rosa. Com a união passou a chamar-se Blandina Bernardes de Moraes.
O casal teve treze filhos: Maria; Erondina, a Dila; Laurina, a Téta; Hilda, a Dica; Almerindo, o Dinho; Carlos, o Calinho; Olinda (+); Iva; Olíbia, a Liba; Odete; Nerilda, a Tida; João; e Nazilda, a Lica; e também criou o neto Valmor.
Moraram em Barra Velha.
Fabiano João de Moraes faleceu em 1963.
Brandina faleceu.

Os filhos de Blandina e Fabiano

- Maria Moraes

- Erondina Moraes, a Dila.

- Laurina Moraes, a Téta.

- Hilda Moraes, a Dica.

- Almerindo Moraes, o Dinho.

- Carlos Moraes, o Calinho.

- Olinda Moraes faleceu.

- Iva Moraes casou com Domingos Bernardes, o Domingo Punfo, filho de Fábio Bernardes e Oracina Damiana, e neto de Floripe Bernardes.

- Olíbia Moraes, a Liba, casou com Pedro Eduardo Machado.
O casal mora no bairro São Cristóvão, em Barra Velha, e teve os filhos: Celia Moraes Machado; Celio Moraes Machado, o Mano; Selma Machado; Maria das Neves Machado; e Luciane Machado, a Naninha.
Atualmente tem dez netos e dois bisnetos.

- Odete Moraes

- Nerilda Moraes, a Tida.

- João Moraes

- Nazilda Moraes, a Lica.



- PLACIDES BERNARDES (Ida) 

Placidia Bernardes, Ida, nasceu no dia 23 de maio de 1918, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 22 de dezembro do mesmo ano, na Capela do Itaperiú, pelo Padre José Schmitz. Foram seus padrinhos, seus tios maternos, Antonio Martinho de Souza e sua mulher Eugênia Maria de Azevedo. No registro de batismo seu nome consta como “Placida”. Foi registrada duas vezes no cartório, na primeira vez, no dia 02 de junho de 1918, com o nome de Placides e na segunda vez, em 23 de setembro de 1927, como Placidia, quando seu pai compareceu ao cartório para registrar todos os filhos, pois muito ainda não tinham sido registrados.
Não aprendeu a ler e a escrever.
Casou com Heitor Durval da Veiga, nascido no dia 07 de janeiro de 1919, filho de Durval Chrispimiano da Veiga e de sua prima Ephigenia Anna Pereira, filha de Anna Maria de Azevedo, irmã de sua mãe. No registro de casamento está que ele nasceu em 1918.
O casamento civil ocorreu no dia 24 de janeiro de 1948, às dez horas, na casa de Vicente Machado, no Itaperiú. João José Mendes foi o Juiz de Paz e seu primo Afredo Pedro Borba, o Escrivão. Foram testemunhas, Vicente Machado, José Bonifacio Pires e Laura Ferreira Pires. Também estavam presentes, seus primos Guedes e Lourenço Bernardes e Genezio Borges, casado com sua prima Sebastiana Bernardes, e Durval Veiga, pai de Heitor.
O casal teve a filha Marlene da Veiga.
Heitor Durval da Veiga faleceu com 68 anos, no dia 14 de julho de 1986, vítima de insuficiência cardíaca, às sete e meia. Foi sepultada no Cemitério de Santo Antonio.
Placidia Bernardes da Veiga faleceu.

A filha de Placidia e Heitor

- Marlene da Veiga



- ALVINA MARIA BERNARDES (Vina)

Alvina Maria Bernardes, a Vina, nasceu no dia 14 de abril de 1920, às duas horas da tarde, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 20 de maio do mesmo ano, na Capela São João, pelo Padre José Schmitz. Foram seus padrinhos, seu tio paterno Urgel José Bernardes e a mulher dele, Porcina Francisca da Silva. No seu registro de batismo consta que ela nasceu em 1919.
Casou com Guerino Delmonego, nascido no dia 09 de fevereiro de 1919, filho de Antonio Del Monego, natural da Itália, e de Ursula Maria de Jesus, natural de Camboriú. O casamento civil ocorreu em 26 de junho de 1943, na casa de Timotheo, pelo cartório de Barra Velha. Com o casamento ela passou a assinar-se Alvina Bernardes Delmonego.

Alvina e Guerino

O casal teve doze filhos: Mario, Maria, Hercolina, Antonio, Pedro, Osório, José, Paula, Benilde, Rosa, Célia e Hermes Delmonego.

Guerino, Alvina e filhos

Alvina Maria Bernardes faleceu com 80 anos, no dia 25 de junho de 2000. Guerino Delmonego faleceu no dia 03 de junho de 2005.

Os filhos de Alvina e Guerino

- Mario Delmonego

- Maria Delmonego

- Hercolina Delmonego

- Antonio Delmonego

- Pedro Delmonego

- Osório Delmonego

- José Delmonego

- Paula Delmonego

- Benilde Delmonego

- Rosa Delmonego

- Célia Delmonego

- Hermes Irineu Delmonego



- BENTO BERNARDES

Bento Bernardes nasceu no dia 05 de dezembro de 1921, às três horas, na casa dos pais, no Itaperiú. No seu registro de nascimento consta que ele nasceu no ano de 1922, mas ele foi batizado antes disso. Foi batizado no dia 29 de junho do mesmo ano, na Capela São João Batista, pelo Padre Othmar Baumeister. Foram seus padrinhos, Diamantino Quintino Correa e Maria Dal Ri.
Bento namorou com Maria Felicidade Vitorino (Anita?), nascida no dia 20 de agosto de 1929, filha natural de Felicidade Vitorino. Maria Felicidade engravidou e a família de Bento achou melhor que eles se casassem.
O casamento civil ocorreu no dia 04 de dezembro de 1947, às dez horas, no cartório de Barra Velha. O Juiz de Paz era João José Mendes e o Escrivão, seu primo, Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas, seu irmão Eliziario Bernardes, Catolino Norberto da Rocha e Valentina Borges da Rocha. Também estavam presentes, Moacyr Gasino de Borba e Anastacio Mendes. Ela passou a chamar-se Maria Felicidade Bernardes.
O casal teve o filho Antero, porém não conviveram maritalmente. Se separaram oficialmente no dia 03 de agosto de 1972. Com o fim da união ela voltou a chamar-se Maria Felicidade Vitorino.
Bento casou pela segunda vez com Maria Balbina da Graça, a Dedé, com quem teve sete filhos: Bentinho; Maneca; Avelino, o Lilão; Selma; Preta; e José Ismael Bernardes.
Bento Bernardes faleceu com 83 anos, no dia 20 de abril de 2005.



O filho de Bento e Maria Felicidade

- Antero Bernardes



Os filhos de Bento e Maria Balbina

- Bentinho

- Maneca

- Avelino Bernardes, o Lilão.

- Selma Bernardes

- _ Bernardes, a Preta.

- Célia Bernardes

- José Ismael Bernardes



- DOLSOLINA BERNARDES

Dolsolina Bernardes nasceu no dia 29 de abril de 1923, às três horas da madrugada, na casa dos pais, na Mantiqueira, no Itaperiú.





Referências

- BERNARDES, Juliano. Festa do Divino de Barra Velha.
- Livros de Registro Civil
- Livros de Registro da Igreja Católica




Pesquisa, elaboração e organização: Elis de Sisti Bernardes