MARIA ROSA BERNARDES


Maria Rosa Bernardes, a primogênita de Jeremias José Bernardes e Rosa Lucinda da Conceição, nasceu em Camboriú no dia 11 de julho de 1862. Foi batizada no dia 17 de agosto do mesmo ano na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Itajaí, pelo Padre João Domingues Alvares Veiga. Os avós maternos, Vicente Coelho da Rocha e sua mulher Lucinda Rosa, foram seus padrinhos.
Era chamada por todos de Mariquinha e viveu sua infância e juventude em Camboriú. Sua família morava na localidade Peroba e quando ela tinha cerca de 13 anos mudaram-se para a localidade Morretes. Em Camboriú Maria aprendeu a ler e a escrever e conheceu Feliciano.
Feliciano José Coelho nasceu por volta de 1854, provavelmente já na Freguesia de Barra Velha e era filho de José Coelho da Rocha, que era irmão do avô de Maria, Vicente Coelho da Rocha, e de Maria Francisca Borges. Sua família mudou-se para o Itapocú, na Freguesia de Barra Velha, antes de 1860, num local também denominado na época de Tabuleiro Grande. Feliciano era neto paterno de Aurélio José Coelho da Rocha e de Matildes Francisca, e neto materno de Manoel Ignacio Borges e de Francisca Maria da Conceição. Aurélio foi um dos seis primeiros a receber sesmaria em Camboriú e era bisavô materno de Maria. Enquanto Manoel Ignacio foi Capitão do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional e era irmão de Rosa Leonarda, a mãe de Jeremias.




Parentescos entre o casal

Feliciano viveu sua infância e juventude na Freguesia de Barra Velha, onde aprendeu a ler e a escrever, crescendo numa família numerosa. Dentre seus irmãos estão Norberto José Coelho, Deolinda Maria, que se casou com Zefirino José da Rosa, Sotero José Coelho, Antonio José Coelho, Manoel José Coelho, José, Francisca e Mariana Rosa que se casou com José Lamim.
Sua família possuía terras nas margens do Rio Itapocú que era a principal via de locomoção na época e possuía um barco que utilizava para comprar e vender mercadorias e com ele ia até Penha, Itajaí e Camboriú, que eram vilas maiores e onde tinham familiares. Um outro local frequentado era o Porto do Itaperiú, próximo ao Itapocú.
João Leal de Souza Nunes tinha uma serraria localizada onde hoje fica o km 6 da Rodovia SC 415, e resolveu arrendá-la, pois por ser um local pouco habitado, não conseguia empregados. Feliciano e seu irmão Norberto decidiram arrendar a serraria. Toda a sua família se muda então para o Itaperiú, sua mãe, já viúva e seus irmãos. Com o casamento dos irmãos sua família teve grande descendência no Itaperiú.
Maria e Feliciano se casaram no dia 02 do mês de outubro de 1880, às duas horas da tarde, na Matriz da cidade de Itajaí, na presença do Vigário Padre João Rodrigues de Almeida e das testemunhas, José Francisco Garcia Sobrinho, recém-casado com Lucinda, irmã de Maria, e Marcellino José Bernardes, tio paterno de Maria. Na ocasião Maria tinha 18 anos e Feliciano 26 anos. Ele morava com a mãe no Itapocú e seu pai já era falecido.
No dia 08 do mesmo mês, Feliciano compareceu no cartório da Freguesia de Camboriú para registrar o casamento civil. Foram testemunhas Rosendo José Rebello e José Francisco Garcia Sobrinho que no mesmo dia registrou seu casamento com a irmã de Maria, Lucinda.
Após o casamento, Maria se mudou com o marido para o Itaperiú, onde Feliciano teve a serraria e ela foi dona-de-casa e lavradora.
Feliciano era eleitor e esteve envolvido na política na Freguesia de Barra Velha. Fez parte do recém-criado Partido Conservador, estando entre os 13 primeiros membros que em novembro de 1881 apoiaram a candidatura de Alfredo d'Escragnolle Taunay à deputado pela província de Santa Catarina, vindo este a se eleger.
No Itaperiú, no dia 31 de outubro de 1882 nascia o primeiro filho de Maria e Feliciano, Adelino Feliciano Coelho. No mesmo mês, no dia 06, em Camboriú, também nasceu o filho de Lucinda, irmã de Maria, Elpídio Bruno Garcia. O casal Jeremias e Rosa ganhava então seus dois primeiros netos. Adelino foi batizado no dia 03 de maio de 1884, na Matriz de Camboriú. Os avós maternos, Jeremias José Bernardes e Rosa Lucinda da Conceição, foram os padrinhos da criança.
Em 1882, ao visitar a filha no Itaperiú, Jeremias decide comprar terras no local, com o objetivo de montar uma serraria e fixar residência. Com a compra do terreno, a serraria já instalada e as plantações já feitas, por volta do ano 1888, Jeremias também se mudou com sua família para o Itaperiú.
Em dezembro de 1883 Feliciano requereu a compra de terras no Itaperiú de 800 braças de frente com 1.000 braças de fundos.


Requerimentos despachados no dia 18 de dezembro de 1883, Jornal A Regeneração, Desterro, 28 dez. 1883.

Maria e Feliciano tiveram ao todo cinco filhos, o primogênito Adelino Feliciano, Theonilla Maria, a Nila, nascida em 19 de março de 1887, Elvina Maria, a Vina, nascida no dia 22 de dezembro de 1889, Jeremias Feliciano, o Bia, nascido no dia 01 de fevereiro de 1892 e José Feliciano, o Cazuza, nascido no dia 25 de maio de 1894. Todos os filhos receberam como segundo nome o nome do pai, Feliciano, e as filhas o nome da mãe, Maria, um costume da época. Nenhum dos filhos aprendeu a ler e escrever.
Por volta de 1903 a família mudou-se para o Itinga, onde o casal foi lavrador. No dia 11/01/1924, Feliciano José Coelho recebeu do Estado de Santa Catarina a concessão de 755.700m² de terras no Braço do Itaperiú. Todos os filhos cresceram e se casaram.
Feliciano faleceu no dia 30 de maio de 1931, às 11 horas, no Itaperiú, deixando Maria viúva. Seu registro de óbito afirma que na ocasião ele tinha 69 anos. Foi sepultado no cemitério público de São João.
Maria Rosa Bernardes com os netos Gabriel Maria da Veiga (Belo), Argemira Maria da Veiga e Pedrozo Gabriel da Veiga (Lico), filhos de Elvina Maria Coelho (Vina), por volta do ano 1924

Maria faleceu no dia 07 de outubro de 1937, às nove horas, com 75 anos de idade. Dois dias depois seu neto Oracio Joaquim Moraes compareceu no cartório de Barra Velha para registrar seu óbito, com um atestado firmado por José Anastácio Machado e Antônio João Fagundes, que presenciaram o óbito. Maria não era eleitora.
Feliciano José Coelho atualmente é nome de rua na cidade de Barra Velha.

 
Os filhos de Maria e Feliciano:

 
ADELINO FELICIANO COELHO

No Itaperiú, no dia 31 de outubro de 1882 nascia o primeiro filho de Maria e Feliciano, Adelino Feliciano Coelho. Adelino foi batizado no dia 03 de maio de 1884, na Matriz de Camboriú, pelo Padre João Rodrigues de Almeida. Os padrinhos da criança foram os avós maternos, Jeremias José Bernardes e Rosa Lucinda da Conceição.
Adelino passou a infância no Itaperiú junto aos quatro irmãos e não aprendeu a ler nem escrever. A família se mudou para o Itinga, onde ele conheceu Laura Julia da Silva, nascida no dia 05/07/1889, filha de Miguel Alves da Silva e de Maria Bonifacia da Conceição, moradora no Itinga.
Casaram em 1914, ele com 32 anos e ela com 18 anos. O casamento foi realizado na Igreja de Barra Velha no dia 28 de novembro de 1914 pelo Padre Augusto Weicherding. Foram testemunhas da união seu tio Antonio José Coelho e Venancio Alves de Carvalho.
A união civil ocorreu no mesmo dia, às onze horas, na sala do cartório de Barra Velha. Foram testemunhas da união seu tio Antonio José Coelho, morador no Itaperiú, Venancio Alves de Carvalho e Francisca Paula do Nascimento. Estavam presentes Amaro Coelho de Bella Cruz, primo de sua mãe e noivo de sua prima Anna Lucinda Garcia, filha de Lucinda, e seus tios Urgel e Onofre José Bernardes, além do Juiz de Paz Miguel Thomaz de Simas Pires e do escrivão João Olegario da Silva.
Moraram no Itinga, pertencente ao distrito de Barra Velha. Tiveram os filhos: João Adelino, Maria, Donaria Laura, Thereza Laura, Davina e Jorge Adelino.
Adelino Feliciano Coelho faleceu com 74 anos, no dia 28 de dezembro de 1956, as duas horas, em seu domicílio, no Itinga. Foi sepultado no cemitério de São João do Itaperiú. Laura faleceu com 78 anos, no dia 28 de julho de 1974, em Joinville. Foi sepultada no cemitério de Barra Velha.

Filhos de Adelino e Laura:


- João Adelino Coelho nasceu no dia 14 de março de 1916, às dez horas da noite, na casa dos pais, no Itinga. Foi batizado no dia 18 de junho do mesmo ano, na igreja de Barra Velha. Foram seus padrinhos Eduardo Floriano da Costa e Maria da Conceição. Foi alfabetizado. Casou aos 23 anos, com Silveria Isabel da Silva, de 18 anos, nascida no dia 20 de abril de 1921, filha de Sinfranio Francisco da Silva e de Isabel Bonifacia da Silva, no civil em 29 de abril de 1939, às quatorze horas, na residência de Sinfranio, no Rio do Peixe. Estavam presentes, o Juiz de Paz Antonio Rodrigues de Moura, o escrivão, primo de seu pai, Alfredo Pedro Borba, e as testemunhas, José Anastacio Machado e a esposa Arcedina Teonilia Machado, sua prima, João Martins Soares e Acelina Passos Soares. Além de Antonio João Fagundes e Gabriel Veiga. Teve ao menos seis filhos. Morou na Itajuba. João Adelino faleceu aos 79 anos, na madrugada do dia 08 de outubro de 1995, à meia-noite e 25 minutos, no Hospital São José, em Joinville, com um quadro de insuficiência respiratória, “metasteses” pulmonares, câncer da próstata, insuficiência renal e insuficiência cardíaca. Foi sepultado no cemitério de Itajuba, em Barra Velha. João Adelino Coelho é nome de rua no bairro em que morou, Itajuba, em Barra Velha.

- Maria Laura Coelho nasceu no dia 12 de maio de 1917, às cinco horas da manhã, na casa dos pais, no Itinga. Não aprendeu a ler nem escrever. Era conhecida por todos como Tetéia. Casou com José Domingos, conhecido como João Amaro Domingos e João Pica-pau, nascido no dia 15 de dezembro de 1915, filho de José Domingos Constantino e de Maria Madalena da Costa. A cerimônia civil ocorreu em 17 de julho de 1945 e foi realizada na casa de seu pai Adelino, pelo Juiz de Paz João José Mendes e pelo escrivão Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas, José Delmonego Domingos, Vicente dos Santos, Helena Delmonego e Rosa Andrade dos Santos. Dentre os presentes estavam, José Anastacio Machado, Manoel Joaquim Moraes, Abilio Anastacio Machado e João Vergilio. Com a união Maria passou a assinar Maria Coelho Domingos. Faleceu em seu domicílio, no Itinga, com apenas 31 anos, no dia 25 de agosto de 1948, as dezessete horas, no parto do primeiro filho. Foi sepultada no cemitério de São João do Itaperiú.

- Donaria Laura Coelho nasceu no dia 09 de julho de 1919, às duas horas da tarde, na casa dos pais, no Itinga. Casou com José João da Veiga, filho de João Gabriel da Veiga, em 20 de dezembro de 1952, passando a assinar Donaria Coelho da Veiga. Moraram em Joinville e tiveram três filhos, Adelino, Rosa e Maria. Faleceu aos 92 anos, no dia 17 de dezembro de 2011, no Hospital São José, em Joinville, sendo sepultada no dia seguinte no cemitério Nossa Senhora de Fátima, em Joinville.

- Tereza Laura Coelho nasceu no dia 07 de agosto de 1921. Foi batizada no dia 19 de outubro do ano seguinte, em Barra Velha, pelo Padre Othmar Baumeister. Foram seus padrinhos, Alexandre Eduardo e Maria da Gloria da Silva. Em seu registro de batismo seu nome aparece grafado como "Thereza". Não aprendeu a ler nem escrever. Casou com Aristides Anastácio Machado, nascido em Bananal no dia 30 de janeiro de 1919, filho de Anastacio Manoel Machado e de Maria da Graça Machado, morador no Itinga, em 07 de dezembro de 1940, às dezesseis horas, no civil, na casa de seu pai Adelino, no Itinga. Antonio Rodrigues de Moura era o Juiz de Paz e o primo de Adelino, Alfredo Pedro Borba, era o escrivão. Foram testemunhas, Oracio Joaquim Moraes, primo de Adelino, Antonio João Fagundes e Rosa Machado Fagundes, e seu irmão João Adelino Coelho. Também estavam presentes, José Anastacio Machado, irmão de Aristides e Laudelino Leal. Com o casamento passou a assinar Tereza Coelho Machado. Moraram no Itinga, depois mudaram para Itajaí, no bairro São João, onde moraram por quatro anos e Aristides trabalhou em uma fábrica de papel e em 12 de abril de 1962 mudaram para o Centro de São João do Itaperiú, onde Aristides foi lavrador e por um período foi taxista. Tiveram ao todo 15 filhos: João Machado (Nene), Laura Machado, Carmem Machado, Acinira Coelho Machado (Zita), Santina Coelho Machado, Maria das Neves Coelho Machado (Neve), Deurino Garcia Machado, Raquel Coelho Machado, Hinorino Aristides Machado, Rosa Tereza Machado, Roseli Coelho Machado (Lili), Odanir Aristides Machado, José Aristides Machado (Zeca), Sebastião Aristides Machado (+No dia do nascimento), Adelino Aristides Machado (Ade), alguns falecidos ainda criança. Tereza faleceu em 04 de julho de 2014, com 92 anos. Aristides faleceu dez dias depois. Tereza e Aristides estão sepultados no cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

- Davina Coelho nasceu no dia 23 de agosto de 1923, às duas horas da tarde, na residência dos pais, no Itinga.


- Jorge Coelho, conhecido como Jorge Adelino, nasceu no dia 17 de novembro de 1924, às três horas da tarde, na casa dos pais, no Itinga. Casou com Maria Izabel Rosa, nascida no dia 05/07/1914, no dia 25 de abril de 1953. Teve o filho Abilio Coelho, Maria Coelho, Jose Jorge Coelho (*24/06/1960 +18/04/2004), entre outros. Maria faleceu no dia 22/10/1954. Jorge faleceu no dia 14/06/2012. Estão sepultados no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.


 
THEONILLA MARIA COELHO (Nila) 

Theonilla nasceu no dia 19 de março de 1887, no Itaperiú, sendo batizada no dia sete de dezembro de 1888, na Matriz provisória de Nossa Senhora da Conceição de Barra Velha, pelo Padre Vicente D’Argenzio. Foram seus padrinhos de batismo seus tios, Manoel José Coelho e Francisca Maria Coelho, irmãos de Feliciano.
No registro de batismo seu nome aparece grafado como “Theonilla”, no do casamento civil como “Theonilia” e no registro de óbito como “Teonilia”, porém não aprendeu a ler, nem escrever o nome. Era conhecida por todos como Nila.
Theonilla casou aos 19 anos com Joaquim Manoel de Moraes de 23 anos. Joaquim nasceu por volta de 1884 e era filho de Manoel Dionysio de Moraes e de Candida Anna de Oliveira, moradores no Itinga. Não foi alfabetizado. A cerimônia civil ocorreu em 02 de março de 1907, as duas e meia da tarde, na casa de sua avó Rosa Lucinda da Conceição, no Itaperiú. O Juiz de Paz era Augusto Julio dos Passos e o escrivão João Olegario da Silva. Foram testemunhas José Dionysio de Moraes, tio de Joaquim, e os tios de Theonilla, Onofre José Bernardes e Adalgiza Rosa Bernardes, irmãos de sua mãe e seu tio Pedro Francisco de Borba Coelho, casado com Albertina, irmã de sua mãe. Estava presente também o tio Urgel José Bernardes. Com a união passou a ser chamada de Theonilla Maria de Moraes.
O casal morou no Itinga, onde nasceram seus dez filhos: Oracio Joaquim, Maria Theonilia, Anna, Acedina, Rosa, Lucinda, Manoel Joaquim, João Joaquim, Conceição e Hilda.
No dia 17/05/1927, Joaquim Manoel de Moraes recebeu do Estado de Santa Catarina a concessão de 239.926m² de terras no Itaperiú.
Teonilla faleceu com 74 anos, no dia 26 de outubro de 1961, em São João do Itaperiú, deixando Joaquim viúvo.

Joaquim Manoel Moraes

Joaquim faleceu aos 95 anos no dia 14 de abril de 1977. Ambos foram sepultados no cemitério de São João do Itaperiú.

Filhos de Theonilla e Joaquim:


- Oracio Joaquim Moraes nasceu no dia 23 de setembro de 1907. Foi batizado como “Horacio” na Matriz de Barra Velha no dia 21 de janeiro de 1908, pelo Padre Henrique Lindgens. Foi seu padrinho o avô paterno, Manoel Dionysio de Moraes. Aprendeu a ler e escrever. Casou com Joaquina Maria Machado, filha de Anastacio Manoel Machado e de Maria da Graça Machado, irmã de seu cunhado José Anastacio, nascida em Bananal no dia 22 de junho de 1912, no dia 10 de dezembro de 1932, na casa se Anastacio Manoel Machado, no Itaperiú. Realizaram a união, Pedro Alcantara de Freitas, como Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba, filho de Albertina Rosa Bernardes, como escrivão. Foram testemunhas João José de Moraes, primo de Joaquim, e Pedro Francisco de Borba Coelho, tio de Theonilla, viúvo de Albertina, com sua atual mulher, Maria Gasino de Borba. Entre os presentes estavam, José Anastacio Machado, irmão de Joaquina, Manoel de Oliveira Santos, Justino Manoel Eduardo e Fabiano de Moraes, filho de João José de Moraes. Tiveram os filhos: João Oracio (Nanga), Victor Oracio, Maria Joaquina, Araci Joaquina (Cici), Amélia Joaquina, Tereza Joaquina, Teonilia Joaquina, José Oracio (Zé Moraes) e Rosa Joaquina. Oracio tinha diabetes e faleceu aos 79 anos, no dia 06 de março de 1987, sendo sepultado no cemitério de São João do Itaperiú. Recebeu o nome de uma rua em sua homenagem, no bairro Mantiqueira, em São João do Itaperiú. Joaquina faleceu no dia 10 de outubro de 2011, em Joinville.

Oracio Joaquim Moraes

Orácio e Joaquina com os nove filhos na comemoração de Bodas de Ouro do casal em 1983
- Maria Theonila de Moraes, a primeira filha mulher do casal, recebeu o primeiro nome da avó e madrinha, Maria Rosa Bernardes, e ficou conhecida por todos como Bilica. Nasceu no dia 31 de janeiro de 1910, no Itinga e foi batizada no dia 23 de dezembro de 1911, em Barra Velha. Foram seus padrinhos os avós maternos, Feliciano e Maria. Não foi alfabetizada. Seu registro civil de nascimento foi feito apenas no dia 27 de outubro de 1929, para que a mesma pudesse se casar. Casou com o viúvo Ceciliano Antonio da Silva, o Cisilo Ana, nascido em 15 de agosto de 1899, filho de Antonio Polycarpo da Silva e de Leonida Carolina Maes (Masch). A união civil ocorreu em 16 de novembro de 1929, na casa de seu pai, no Itaperiú, passando a chamar-se Maria Theonilia da Silva. Severo Francisco de Moraes, primo de seu pai, era o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba, primo de sua mãe, o escrivão. Foram testemunhas, João Manoel Delmonego, o tio de sua mãe, Urgel José Bernardes e sua esposa Porcina Francisca Bernardes. Estavam presentes, José Bonifacio Pires, José Pedro Martins, Jeremias José Bernardes, tio de sua mãe, Balicio Bernardes, primo de sua mãe, além de Salestiano Antonio Rodrigues e João José de Moraes, primo de seu pai. O casal morou no Itinguinha e tiveram os filhos Nanci da Silva, Maria Vitória da Silva, Maria da Silva e Félix da Silva (Felico). Morou no bairro Sertãozinho, em Barra Velha, na Rodovia SC 474 (hoje SC 415), km 3. Ceciliano faleceu com 71 anos, no dia 20 de setembro de 1970, em sua residência, em Barra Velha. Foi sepultado no cemitério de São João do Itaperiú. Maria faleceu com 86 anos, no dia 23 de junho de 1996, às 21 horas e 45 minutos, em sua casa, sendo sepultada no cemitério de São João do Itaperiú.

- Anna Moraes nasceu no dia 20 de outubro de 1912, recebendo o nome da madrinha Anna Lucinda Garcia, prima de sua mãe, filha de Lucinda Rosa Bernardes e José Francisco Garcia. Foi batizada no Itaperiú, pelo Padre Augusto Weicherding, no dia nove de março do ano seguinte. Foram seus padrinhos Fernando Manoel Moraes, seu tio, irmão de Joaquim e Anna Lucinda Garcia. Não foi alfabetizada. Casou com 23 anos com Severo Ismael Bernardes, de 30 anos, nascido no dia 20 de junho de 1906, filho de Ismael Francisco Bernardes e de Balbina Maria da Conceição, no civil, na casa do seu pai, dia 18 de julho de 1936, às 14 horas. Antonio Rodrigues de Moura era o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o escrivão. Foram testemunhas João Domingos Vitorino, Vicente João de Espindula e sua mulher Maria da Veiga Espindula, prima de Anna, filha de Elvina e José Anastacio Machado, casado com a irmã de Anna, Acedina. Também estavam presentes José Esmael Bernardes, irmão de Severo, Oracio Joaquim Moraes, irmão de Anna, João Roberto Pereira e José Marçal Gonçalves. Com a união ela passou a se chamar Anna Moraes Bernardes. Tiveram os filhos: Adimos Bernardes, Ireno Severo Bernardes, Maria Ocalina Bernardes, João Severo Bernardes e Cecília Ana Bernardes. Moraram em Joinville. Anna faleceu antes de 1993. Severo faleceu aos 86 anos, no dia 16 de maio de 1993, às 15 horas, no Hospital São José, na cidade de Joinville, com insuficiência respiratória, pneumonia lobar e doença bronco pulmonar obstrutiva crônica. Foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, em Joinville.

- Acedina Moraes nasceu no dia 07 de janeiro de 1915. Foi batizada como “Arcedina”, em Barra Velha, no dia 26 de junho do mesmo ano, pelo Padre Augusto Weicherding. Foram seus padrinhos o tio materno, Adelino Feliciano Coelho e sua mulher Laura Julia da Silva. Era conhecida por todos como Ceda. Casou cinco dias antes de completar 17 anos, com José Anastácio Machado, de 21 anos, no civil dia 02 de janeiro de 1932, na casa de seu pai, Joaquim passando a chamar-se Acedina Moraes Machado. José Anastacio nasceu no Bananal (Guaramirim) dia 17 de junho de 1910, filho de Anastacio Manoel Machado e de Maria da Graça Machado. Fez a cerimônia o Juiz distrital Pedro Antonio Florencio e o escrivão Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas Everaldino Tristão Monteiro, Guilherme Gabriel da Veiga, seu tio, casado com Ervina, e Eleonor Monteiro. Dentre os presentes estavam Oracio Joaquim Moraes, seu irmão, Jeremias José Bernardes, tio de sua mãe, José Francisco da Silva, João Chrizostomo da Silva, e Guilhermina Maria Veiga, sua prima materna, filha de Elvina. Com José Anastacio, ou Zé Anastacio, como era popularmente conhecido, teve os filhos: Otávio José Machado (Tavico), Eduvirges José Machado (Nino), Lourival José Machado, Irineu José Machado, Maria Acedina Machado (Mariquinha), Gabriel José Machado e Zilda Machado. Acedina faleceu com apenas 33 anos, no dia 03 de agosto de 1948, em sua casa, no Itaperiú, deixando os sete filhos todos com menos de 15 anos e a caçula com apenas um ano e oito meses. Foi sepultada no cemitério de São João do Itaperiú. José Anastacio então se casou com Margarida Bernardes, prima da mãe de Acedina, que o ajudou a criar seus filhos. Com Margarida teve outros filhos. Morou em São João do Itaperiú. José Anastácio faleceu com 72 anos, no dia 16 de dezembro de 1982, às duas e meia, enquanto era transladado ao hospital, vítima de úlcera perfurada (hepatite) e foi sepultado no cemitério de São João do Itaperiú.

- Rosa Teonilia Moraes nasceu no dia 16 de dezembro de 1917, às duas horas da madrugada, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada em São João, dia 04 de agosto do ano seguinte, pelo Padre Germano Brand. Foram seus padrinhos seu tio materno Jeremias Feliciano Coelho e Brasilicia Maria da Silva. Casou com José Francisco Moraes, com quem teve os filhos: Pedro Moraes, Frozina Moraes, Marina Moraes e Francisco Moraes (Chico).

- Lucinda Moraes nasceu no dia 26 de março de 1920. Não aprendeu a ler, nem escrever. Casou com Policarpo Antonio da Silva no civil no dia 26 de fevereiro de 1938, às 14 horas, na residência de Antonio Policarpo da Silva, passando a chamar-se Lucinda Moraes da Silva. Policarpo nasceu em São Francisco no dia 17 de fevereiro de 1904, filho de Antonio Anna de Borba e de Leonidia Maria de Borba. Antonio Rodrigues de Moura foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o escrivão. Foram testemunhas da união, Francisco Romulo Tavares, morador em São Francisco, e Margarida Maria de Borba. Também estiveram presentes, Ananias Sabino Crispim, Antonio Rodrigues Junior, João Nepomuceno Fagundes, [...] Alves, e João Geraldo da Cunha. Tiveram dez filhos: Deair, Antonio, Pedro, Gessir, José, Ailton, Joaquim e Maria, Policarpo e Rosete. Policarpo faleceu com 82 anos, no dia 04 de agosto de 1986, às 14 horas, em Joinville e foi sepultado no cemitério Nossa Senhora de Fátima, em Joinville.

- Manoel Joaquim Moraes nasceu no dia 04 de outubro de 1922 e era chamado de Déca. Aprendeu a ler e escrever. Casou com Maria Conceição Floriano, no dia 02 de abril de 1949, às 14 horas, em sala do cartório. João José Mendes foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o escrivão. Foram testemunhas, Eliziario Bernardes, primo de sua mãe, filho de Timotheo José Bernardes, Lauro Leoncio Borges e Martha Delmonego Borges, Manoel José da Rosa e Abilio José Carvalho. José Anastacio Machado, viúvo de sua irmã Acedina, também estava presente. Maria tinha 19 anos, nasceu no dia 20 de abril de 1929, filha de Alexandre Eduardo Floriano e Maria da Gloria Floriano, não foi alfabetizada e era conhecida por Cença. Manoel foi lavrador. Tiveram os filhos: Nelson Moraes, Osvaldo Moraes (Valdo), Lucia Moraes, Sueli Moraes (Preta), José Moraes, João Moraes, Sidnei Moraes e Maria Moraes.

- João Joaquim Moraes nasceu no dia 25 de julho de 1925. Foi alfabetizado. Casou com 22 anos, com sua prima, Tereza Coelho, de 18 anos, nascida no dia 08 de julho de 1929, filha de José Feliciano Coelho, irmão de sua mãe, e de Margarida José Coelho, no dia 08 de outubro de 1947, na residência de José Feliciano, na Mantiqueira. Foram testemunhas, seu irmão Oracio Joaquim Moraes, Agostinho Coelho, irmão de Tereza e sua esposa Conceição Moraes Coelho, irmã de João. João José Mendes foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o escrivão. Seu primo Pedroso Gabriel Veiga, filho de sua tia Elvina, também estava presente. Tiveram os filhos: Neri Moraes, Nerci Moraes, Nélio Moraes (Nelinho) (+), Nei Moraes, Neida Moraes, Nilza Moraes (+), Nina Moraes, Nezita Moraes, Nerilda Moraes, Nilto Moraes e Norberto Moraes.

- Conceição Moraes nasceu no dia 08 de dezembro de 1928, dia de Nossa Senhora da Conceição, de quem ganhou o nome, na casa dos pais, no Itinga. Estudou até a quarta série do primário, onde aprendeu a ler e escrever. Foi aluna do professor João Stein e da professora Araci Maria Bernardes, conhecida como Dona Lula. Durante a infância, trabalhou na roça ao lado dos muitos irmãos. Casou aos 17 anos, com o primo Agostinho Coelho, conhecido por Tutuca, de 28 anos, nascido no dia 24 de setembro de 1918, filho de José Feliciano Coelho, irmão de sua mãe, e de Margarida José Rodrigues Coelho, passando a assinar Conceição Moraes Coelho. A união ocorreu no dia 20 de setembro de 1947, na casa de seu pai Joaquim, no Itaperiú. João José Mendes foi o Juiz de Paz e o escrivão era Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas, Abilio Severiano da Silva, casado com Suzanna Teófila Bernardes, filha de José Jeremias Bernardes, prima da mãe da noiva e do pai do noivo, Gabriel Maria Veiga, seu primo, filho de Elvina e sua esposa Araci Bernardes da Veiga, que foi professora de Conceição. Estavam presentes, Aristides Anastacio Machado, casado com sua prima, Tereza, e Lourenço Bernardes, filho de seu tio-avô, Jeremias José Bernardes. O casal trabalhou na lavoura e tiveram seis filhos, Odílio Coelho, Mauri Coelho, Idazilma Coelho, João Coelho, Pedro Coelho e Maria Coelho (Ica). Agostinho faleceu com 58 anos, devido a problemas cardíacos, no dia 28 de junho de 1977, aos 58 anos, no Hospital Bethesda, em Pirabeiraba, deixando Conceição viúva. Conceição mudou-se para Barra Velha, onde faleceu no dia 15/08/2017, sendo sepultada no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

- Hilda Moraes casou com José João Borges, com quem teve os filhos, João Borges, Joaquim Borges, Jorge Borges e Rosilda Borges.



ELVINA MARIA COELHO (Ervina/Vina)


Ervina nasceu no dia 22 de dezembro de 1889, às cinco horas da manhã, na residência do casal, no Itaperiú. No dia 25 do mesmo mês, Feliciano compareceu no cartório para registrá-la, o que descarta a data que consta em seu registro de batismo, que afirma que seu nascimento ocorreu apenas no dia 29 de setembro de 1890.
Foi batizada no dia 11 de fevereiro de 1891, na Igreja Matriz da Barra Velha, pelo Padre Vicente D’Argenzio. Na ocasião também foram batizadas algumas outras crianças, entre elas a filha de Jeremias José Bernardes, Adalgiza, tia de Ervina e Isabel, filha de Gregória Anselma, que trabalhava para a família Bernardes. Foram seus padrinhos os tios maternos, José Vicente Coelho e sua mulher Bernardina Rosa Bernardes.
Ervina não aprendeu a ler e nem a escrever. Viveu por um tempo na casa dos tios e padrinhos, José Vicente Coelho e Bernardina Rosa Bernardes, que não tinham filhos. Assim, dava a alegria aos tios de ter uma menina em casa e ajudava a tia nas tarefas.
Casou com Guilherme Gabriel da Veiga, nascido por volta de 1881 em Itajaí, filho de Gabriel Maria da Veiga e de sua segunda esposa Maria da Silva Appolinaria, naturais de Camboriú. O casamento civil ocorreu no cartório de Barra Velha no dia 05 de outubro de 1907. Foram testemunhas seus tios maternos, Pedro Francisco de Borba Coelho e sua esposa Albertina Rosa Bernardes, e Bernardino Chaves Antão, morador em Camboriú. Também estavam presentes seu tio materno Jeremias José Bernardes, além de José Vieira da Roza, Perfeito Manoel de'Aguiar, Lindolpho Quintino d'Aguiar e Astrogildo Odon d'Aguiar. Na ocasião, os pais de Guilherme já eram falecidos e ele morava com os irmãos no Itaperiú, onde hoje fica o km 6 da Rodovia SC 415, para onde sua família havia se mudado em 1884.

 
Família de Guilherme Gabriel da Veiga e Elvina Maria Coelho (Vina), por volta do ano 1924. Ao lado esquerdo do casal estão os filhos: Gabriel Maria da Veiga (Belo), Argemira Maria da Veiga e Pedrozo Gabriel da Veiga (Lico) e ao lado direito, Guilhermina Maria da Veiga (Guilherma), Maria Coelho da Veiga (Mariquinha) e João Maria da Veiga (João Atanásio). A senhora da esquerda é Maria Rosa Bernardes, mãe de Elvina.

O casal morou no Itaperiú onde teve seus nove filhos: Maria Coelho da Veiga, Guilhermina Maria da Veiga, Argimiria Maria da Veiga, Gabriel Maria da Veiga, João Maria da Veiga, Pedroso Gabriel da Veiga, Claudio Guilherme da Veiga, Oliveira Gabriel da Veiga e Valdovino da Veiga.
Moravam no terreno herdado do pai de Guilherme, onde tinha uma serraria. Após um tempo Guilherme comprou um grande terreno na Toca, para onde a família se mudou. Nesta propriedade fizeram engenho de farinha, engenho de cana e tiveram grande criação de porcos, galinhas, marrecos, entre outros.
Elvina trabalhou em casa como costureira. Além disso, comprava moldes para fazer flores de papel em Joinville e fazia maravilhosas flores, muito utilizadas para decorar a igreja. As flores utilizadas na inauguração da igreja de Nossa Senhora de Aparecida, no Porto do Itaperiú, foram oferecidas por ela. Na ocasião, toda sua família toda foi em romaria a pé para a festa.
Guilherme faleceu no dia 03 de junho de 1945, deixando Vina viúva por muitos anos.
Elvina Maria Coelho com o filho Claudio Guilherme da Veiga.
Ervina faleceu no dia 19 de maio de 1978, em São João do Itaperiú. Estão sepultados no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú. 

Filhos de Elvina e Guilherme:



Maria Coelho da Veiga recebeu o mesmo nome das avós e era chamada por todos como Mariquinha. A primogênita de Ervina e Guilherme nasceu no dia 16 de janeiro de 1909 (No registro de nascimento está 1908), às quatro horas da manhã, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 28 de abril de 1912, em Barra Velha, pelo Pe Augusto Weicherding. Foram seus padrinhos seu tio paterno, Pedro Maria da Veiga e sua avó materna, Maria Rosa Bernardes. Casou com Vicente João de Espindola, nascido no dia 27 de fevereiro de 1901, no dia 02 de março de 1929. Moraram em Rio Negrinho. Tiveram os filhos: Luterina Espindola (Lola), Itamar Espindola, Laurildes Espindola (Fita), Laucildes Espindola (Nina), e João Lourenço Espindola. Vicente faleceu no dia 05 de novembro de 1975. Maria faleceu no dia 10 de agosto de 1989.

- Guilhermina Maria da Veiga, a Guilherma, nasceu no dia 28 de janeiro de 1910, às duas horas da tarde, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada com o nome Guilherma, junto à sua irmã mais velha, no dia 28 de abril de 1912, em Barra Velha, pelo Pe Augusto Weicherding. Os avós maternos, Feliciano e Rosa, foram seus padrinhos. Em 16 de maio de 1936 casou com Domingos Caviquioli, o Dominguiani, filho de Maximiano Caviquioli e Maria Caviquioli, nascido no dia 28 de agosto de 1910. Tiveram cinco filhos: Marilde da Veiga Caviquioli, Adolfo Caviquioli, Verônica da Veiga Caviquioli (Nisinha), João da Veiga Caviquioli e Jerge Caviquioli. O casal morou onde hoje se localiza o km 6 da Rodovia SC 415, no início da Rua que hoje leva o nome de Domingos Caviquioli e possuía um comércio, que ainda está em funcionamento. Guilhermina faleceu no dia 05 de dezembro de 1988, no Hospital de Barra Velha, aos 78 anos, vítima de um atropelamento ocorrido enquanto cruzava a rua indo de sua casa para o comércio da família. Domingos faleceu no dia 19 de dezembro de 1991 vítima de um infarto. Foram sepultados no cemitério de São João do Itaperiú.

- Argemira Maria da Veiga nasceu no dia 28 de junho de 1913, às sete horas da manhã, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizada no dia 09 de maio de 1915, no Itaperiú, pelo Padre Theodoro Borgmann. Foram seus padrinhos Philippe Corrêa da Silva e Maria Eduarda da Conceição. Não se casou e faleceu. Está sepultada no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

- Gabriel Maria da Veiga, chamado de Belo, nasceu no dia 13 de fevereiro de 1916, à uma hora da tarde, na casa dos pais, no ItaperiúForam seus padrinhos de batismo, Antonio Francisco Machado e Margarida Varilia Machado. Casou com Araci Maria Bernardes, a Lula, prima de sua mãe, filha de Onofre José Bernardes e Maria José da Conceição, nascida no dia 13 de maio de 1922, em 16 de março de 1946. Araci foi professora. Tiveram os filhos Laci da Veiga (Quica) e Guilherme Gabriel da Veiga Neto (Nene). Araci faleceu em 2002 e Gabriel em 2004.

João Maria da Veiga, o João Atanásio, nasceu no dia 05 de julho de 1918, às onze horas da noite, na casa dos pais, no Itaperiú. Foram seus padrinhos de batismo, seus tios maternos, Adelino Feliciano Coelho e sua esposa Laura Maria Coelho. João não se casou e faleceu ainda jovem. Está sepultado no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú. 


- Pedroso Gabriel Veiga, o Lico, nasceu no dia 02 de novembro de 1920, às dez horas da manhã, na casa dos pais, no Itaperiú. Foi batizado como “Pedro” pelo Padre José Schmitz no dia 22 de maio de 1921, em Barra Velha. Foram seus padrinhos (José) Manoel Pinheiro e Luiza Francisca da Graça de Espindula. Aprendeu a ler e a escrever. Casou com sua prima Donata Coelho no civil no dia 08 de novembro de 1947, na casa de seu tio e pai da noiva, José Feliciano Coelho, na Mantiqueira. João José Mendes era o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba, o escrivão. Foram testemunhas, seu primo materno Manoel Joaquim Moraes e sua irmã Guilhermina. Também estavam presentes na ocasião, Domingos Caviquioli, marido de Guilhermina, Gabriel Maria da Veiga, irmão de Pedroso, e Oracio Joaquim de Moraes, primo dos noivos. O casal viveu em São João do Itaperiú, onde hoje fica o km 6 da Rodovia SC 415, na entrada da Grota Funda, onde tiveram uma mercearia. Tiveram os filhos: Osmarina da Veiga (Branca), Nicanor Pedroso da Veiga (Coia), Delza da Veiga e Edemar Pedroso da Veiga (Ede). Ele faleceu em 2002 e ela em 2004.

Donata Coelho e seu marido Pedrozo Gabriel da Veiga (Lico), por volta de 1950.

- Claudio Guilherme da Veiga, o Tó, nasceu no dia 03 de outubro de 1927 (ou 02/11/1926), na casa dos pais, no Itaperiú. Casou com Emília Angelina da Cunha no cartório de Barra Velha, no dia 05 de março de 1955. Tiveram os filhos: Pedro Claudio da Veiga, Elvina Emilia da Veiga (Preta), os gêmeos Nelson Claudio da Veiga (Alemão) e Nilson Claudio da Veiga (Caboclo), Ivete da Veiga e Maria Emilia da Veiga. Claudio faleceu em abril de 2009 e Emilia em junho de 2014.

- Oliveira Gabriel da Veiga, o Dido, nasceu no dia 05 de dezembro de 1928, na casa dos seus pais, no Itaperiú. Casou com Rosa Valentina Bernardes, nascida no dia 15 de abril de 1933, em 21 de dezembro de 1965. Tiveram os filhos: Alaor dos Santos da Veiga, Erica da Veiga (Preta), Moacir da Veiga (Nene), Guilherme da Veiga Neto (Preto), José da Veiga, Enedir da Veiga (Tita), Ademar da Veiga (Ede) e Solange da Veiga. Oliveira faleceu no dia 03 de março de 1989. Está sepultado no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

- Valdovino da Veiga, o Lolo, nasceu no dia 18 de abril de 1931. Casou com Catarina Del Monego, a Tata, nascida no dia 15 de abril de 1937, no dia 21 de junho de de 1958. Moraram no Itaperiú, onde tiveram engenho de farinha, matadouro de bois, açougue e tafona. Mudaram para o Morro das Canoas, onde tiveram um comércio. Porém, os colonos que moravam lá não tinham dinheiro, ainda trabalhavam no sistema de , trocando mercadorias, o que fez com que o comércio não prosperasse e após três anos o casal decidiu voltar para o Itaperiú. O casal não teve filhos biológicos, e adotaram Ilda da Veiga e Isidoro Sobieranski (Doro). Em 1993 a família se mudou para Balneário Barra do Sul. Valdovino faleceu no dia 14 de janeiro de 2009. Está sepultado no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú. 



JEREMIAS FELICIANO COELHO (Bia Feliciano) 

Jeremias Feliciano Coelho nasceu no dia 01 de fevereiro de 1892, as cinco horas da tarde, no Itaperiú. Foi registrado no cartório, no mês de maio, com o nome Antonio, porém no batismo recebeu o nome que carregou durante a vida, Jeremias, o nome do avô materno e como o costume, seu segundo nome, era o nome do pai, Feliciano.
Foi batizado no dia 07 de dezembro de 1892, pelo Padre Vicente d’Angenzio, na Matriz provisória de Barra Velha. Foram seus padrinhos os tios maternos Thimoteo José Bernardes e Filomena Rosa Bernardes. Era conhecido por todos como Bia Feliciano, um apelido muito usado na família para o nome Jeremias.
Casou-se com Leonisia Maria Virgina, nascida por volta de 1901, em Itajaí, filha de Claudino Manoel dos Santos e Maria Virgina dos Santos. Padre Othmar Baumeister realizou o casamento religioso na Capela de São João Batista de Itaperiú, no dia 28 de abril de 1923. Ele tinha 31 anos e ela, 22 anos. Foram testemunhas, José Domingos de Aviz e Olindia Anna Soarez. O casal teve dois filhos Horácio Martins e Feliciano Coelho.



- JOSÉ FELICIANO COELHO (Cazuza) 

José Feliciano Coelho nasceu no dia 25 de maio de 1894, no Itaperiú. Recebendo o nome de José, nome do avô paterno e do padrinho de batismo, e o segundo nome, o nome do pai, Feliciano, assim como seus irmãos. Foram seus padrinhos de batismo os tios maternos, José Francisco Garcia e sua esposa Lucinda Rosa Bernardes. Não foi alfabetizado.
Casou aos 21 anos com Margarida Rosa de Jesus (ou de Lima Rodrigues), de mesma idade. A união no civil ocorreu em 22 de janeiro de 1916, na residência de seu pai, Feliciano, no Itaperiú. Margarida era filha de Quintino Rodrigues de Medeiros e de Donata Roza de Jesus Lima e nasceu por volta de 1894. Realizou a união o Juiz de Paz José Pereira de Miranda na presença do escrivão João Olegario da Silva. Foram testemunhas, André Francisco da Silva, de 29 anos, genro do escrivão, seu tio José Francisco Garcia, com então 58 anos, João Martins Soares, de 49 anos e de Dona Olindia Anna Soares, todos residentes no Distrito de Barra Velha. Também estavam presentes Amaro Coelho de Bella Cruz, casado com sua prima Anna Lucinda, seu tio Onofre José Bernardes e Helena Olegario da Silva, filha do escrivão e esposa de André Francisco da Silva.
O casamento religioso ocorreu apenas no dia 24 de outubro de 1924, na Capela de Penha. Foram testemunhas: Dionysio Duarte e Baptista Dal-Ri.
O casal morou no Itinga e trabalhou na roça, que dava apenas para o sustento da família. O casal teve sete filhos: Porfíria, Agostinho, Manoel, Atedeus, Donata, Feliciano e Teresa.
Mudaram-se para Massaranduba, antes de 1925, onde viveram por alguns anos. Uma das grandes dificuldades no local foi o fato dos habitantes falarem outros idiomas, pois eram em sua maioria alemães e poloneses. Voltaram para São João do Itaperiú, que era uma pequena vila, mas tinha venda, uma capela e uma escola. A família passou então a morar na Mantiqueira. Os filhos ficaram adultos, trabalhavam com o pai na lavoura e a família foi melhorando de vida, compraram mais terras, construíram engenho de açúcar, alambique, e tudo o que mais precisavam.
Margarida faleceu no dia 16 de março de 1961, com 67 anos, deixando José Feliciano viúvo. Foi sepultada no Cemitério de São João do Itaperiú.
José Feliciano Coelho faleceu de morte natural em sua residência no dia 28 de maio de 1975, três dias após completar 81 anos. Foi sepultado no Cemitério de São João do Itaperiú.

Filhos de José Feliciano e Margarida:

- Porfiria Coelho nasceu no dia 27 de fevereiro de 1916 (24/02/1917 no registro de batismo), às duas horas da manhã, na casa dos pais, no Itinga. Foi batizada no dia 28 de outubro de 1919 em São João, pelo Padre José Schmitz. Seus padrinhos foram os avós paternos, Feliciano e Maria. Em São João do Itaperiú frequentou a pequena escola da professora Elvira Faria Passos que veio de Biguaçu para trabalhar ali. Era inteligente e se esforçava muito para aprender. Começou a estudar no mês de fevereiro e em junho do mesmo ano passou do 1º para o 2º ano. Naquela época só tinha até o 4º ano primário e assim que o terminou deixou a escola. Passou então a ajudar a mãe nos afazeres da casa e cuidar dos irmãos. Aos 17 anos aprendeu a costurar, confeccionando roupas masculinas e femininas com uma máquina muito antiga. Tempos depois, seu pai comprou uma máquina maior, mas também tocada à mão. Trabalhou muito, pois naquele tempo não existia lojas de roupas feitas, era tudo feita em casa. Casou com o jovem José Isidoro da Silva, nascido no dia 07 de julho de 1917, filho de Izidorio Manoel da Silva e de Maria Marcelina de Jesus. A união civil ocorreu no dia 05 de julho de 1947, às 11 horas, na casa de José Augusto dos Passos, em São João do Itaperiú. João José Mendes foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba, o escrivão. Foram testemunhas seu primo Gabriel Maria da Veiga, filho de Elvina, e José Augusto dos Passos e sua esposa, a professora Elvira Faria Passos. Também estavam presentes os primos de seu pai, Lourenço e Guedes Bernardes, filhos de Jeremias José Bernardes, e Belarmino Onofre Bernardes, filho de Onofre José Bernardes. além de Euclides Monteiro. Com o casamento ela passou a assinar-se Porfiria Coelho da Silva e deixou a casa dos pais e acompanhou o marido, passando a morar distante dos pais. Compraram um terreno todo de matas nativas, onde construíram uma casa na beira daquele mato e lá foram morar. O esposo era também lavrador, pagava pessoas para trabalhar com ele nas plantações e ela continuou costurando. Comprou uma máquina tocada a pé e tudo melhorou, só não tinha lojas perto para comprar algumas coisas, tendo que viajar sete quilômetros. Tiveram os filhos: Wanda Evanilde da Silva, José Moacir da Silva, Walmor da Silva, Levecir da Silva, Léia da Silva e Ruth Neusa da Silva. No local não tinha escola, as crianças cresciam analfabetas. Nessa ocasião o prefeito de Araquari, senhor Antenor Sprott, alugou uma casa perto da nossa morada e construiu uma escola. Mandou uma professora para dar aula, mas esta ficou pouco tempo, pois não tinha estrada, era um caminho de muito mato e lama. Saindo a professora a escola ficou fechada e nessa época foi convidada para dar aula naquela escola. Seu marido aceitou e ela foi trabalhar por 15 dias. Chegando lá ficou desanimada, pois só tinha uma carteira para cada quatro alunos, a sala era pequena e não tinha mesa nem quadro. Mesmo assim começou a trabalhar. Seus 25 alunos mal cabiam dentro da sala. Dividiu as carteiras para dois alunos, comprou uma mesa, um quadro negro, foi à prefeitura e ganhou mapas, bandeiras e até livros para matrícula. Passados os 15 dias o prefeito mandou lhe chamar e pediu que ficasse mais tempo lecionando. Aceitou, mas como eram muitas crianças não podia trabalhar sozinha. O senhor José Barbosa que era o dono da casa, tinha uma filha, Maria de Lourdes Barbosa, e que estudou em São Paulo em um colégio de freira, mas ela teve problemas e não se acostumou lá, vindo embora. Porfiria a aconselhou a falar com o prefeito e ela então começou a trabalhar como professora da 1ª série. De 25 alunos passou para 55, ficou ótimo. Trabalhou naquela escolinha por 6 anos. A 1ª série era a tarde e a 2ª, 3ª e 4ª séries na manhã. Passando mais alguns tempos, ganharam uma escola estadual com tudo que precisavam, até a cozinha para a merenda escolar. Passando a chamar-se, Escola Estadual Mantiqueira de São João. Sofreu muito, pois tinha que levantar muito cedo para deixar tudo pronto, pois às sete horas seguia para o trabalho. Os filhos pequenos ficavam chorando com a empregada e ela seguia triste. Ao chegar à escola se alegrava vendo os alunos a esperando com um sorriso inocente. Faziam festas com poesias, teatros e até desafios por viola tocada e cantada por dois alunos, Pedro e Isidoro. Trabalhamos doze anos e a professora Lourdes casou e foi embora. Veio outra professora, chamada Rosa Machado. Continuando sempre com muitos alunos. Certo dia apareceram alguns compradores de terra da Comfloresta e o pessoal foram vendendo suas terras e indo embora. De 60 alunos, ficaram com 24. Porfiria ficou sozinha novamente. Trabalhou mais algum tempo até que seu marido vendeu também suas terras, pois ficaram sozinhos no meio daquela gente que não conheciam. Compraram um sítio no Itapocú, na rua geral Morro Grande onde tinha uma escola e ela foi transferida para a Escola Reunida Antenor Sprott. Ficou pouco tempo trabalhando e em 1981 se aposentou. No começo ficou triste, com saudades daqueles tempos que ficaram no passado. Mas hoje se sente amada e respeitada por todos os ex-alunos, marido, seus 7 filhos, 17 netos, bisnetos e tataraneto. Lutou muito, mas se acha satisfeita, pois realizou todos os seus sonhos e orgulhosa de cumprir seus deveres de filha, esposa, mãe e mestra. Apesar do peso da velhice, sempre alegre, sorrindo e feliz, muito feliz. O casal morou por anos no Morro Grande e agora vive em Barra Velha.

Agostinho José Coelho nasceu no dia 24 de setembro de 1918 e recebeu o mesmo nome de seu tio Agostinho Quintino Rodrigues, irmão de sua mãe. Foi batizado no dia 28 de outubro de 1919 em São João pelo Padre José Schmitz. Foram seus padrinhos os avós maternos, Quintino Rodrigues Medeiros e Donata Rosa de Jesus. Era conhecido como Tutuca. No dia 20 de setembro de 1947, aos 28 anos, casou-se com sua prima Conceição Moraes, de 17 anos, nascida no dia 08 de dezembro de 1928, filha de seus tios, Joaquim Manoel de Moraes e Theonilla Maria Coelho, irmã de seu pai. João José Mendes foi o Juiz de Paz e o escrivão era Alfredo Pedro Borba, filho de Albertina. Foram testemunhas, Abilio Severiano da Silva, casado com Suzanna Teófila Bernardes, filha de José Jeremias Bernardes, prima da mãe da noiva e do pai do noivo, Gabriel Maria Veiga, primo dos noivos, filho de Elvina e a esposa dele, Araci Bernardes da Veiga, que foi professora de Conceição e também era prima dos noivos. Estavam presentes, Aristides Anastacio Machado, casado com outra prima deles, Tereza, e Lourenço Bernardes, filho de seu tio-avô, Jeremias José Bernardes. O casal trabalhou na lavoura e tiveram seis filhos, Odílio Coelho, Mauri Coelho, Idazilma Coelho, João Coelho, Pedro Coelho e Maria Coelho (Ica). Agostinho faleceu com 58 anos, vítima de problemas cardíacos, no dia 28 de junho de 1977, aos 58 anos, no Hospital Bethesda, em Pirabeiraba, deixando Conceição viúva. Ele foi sepultado em São João do Itaperiú. Conceição mudou-se para Barra Velha.



Manoel José Coelho, ou Lélo, como era conhecido, nasceu no dia 07 de julho de 1921, às seis horas da manhã, na casa dos pais, no Itinga. Ganhou o mesmo nome do avô paterno de sua mãe, que se chamava Manoel Rodrigues de Medeiros. Aprendeu a ler e a escrever. Casou com Joaquina Maria Ribeiro Galdino, nascida no dia 04 de maio de 1930, filha de Manoel Antonio Galdino e Maria Ana Ribeiro. A cerimônia civil ocorreu no dia 18 de setembro de 1948, às 14 horas, na residência do pai da noiva, Manoel Antonio Galdino, na Mantiqueira, na presença do Juiz de Paz, João José Mendes e do escrivão, Alfredo Pedro Borba. Foram testemunhas, Waldemiro José Bernardes, filho de José Jeremias Bernardes, e sua esposa Anna Nunes Bernardes, seu primo Oracio Joaquim Moraes e Abilio Anastacio Machado. Também estavam presentes Chafi Mattar, José Bonifacio Pires e Perfeito Teodoro da Silva.

Atedeus Coelho nasceu no dia 20 de setembro de 1923, às oito horas da manhã, na casa dos pais, no Itinga. Casou com Marilde da Veiga Caviquioli, filha de Domingos Caviquioli (Dominguiani) e de sua prima Guilhermina Maria da Veiga (Guilherma) que era filha de sua tia Elvina. O casal teve quatro filhas e um filho.


Donata Coelho nasceu no dia 14 de junho de 1925, às 20 horas, na Estrada da Massaranduba, e recebeu o mesmo nome da avó materna. Aprendeu a ler e a escrever. Casou com seu primo Pedroso Gabriel da Veiga, filho de Guilherme Gabriel da Veiga e de sua tia paterna, Elvina Maria Coelho. Pedroso, ou Lico, como era conhecido nasceu no dia 02 de novembro de 1920. O casamento civil ocorreu no dia 08 de novembro de 1947, na casa de seu pai, na Mantiqueira. João José Mendes era o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba, o escrivão. Foram testemunhas, seu primo paterno Manoel Joaquim Moraes e sua prima Guilhermina, que era irmã do noivo. Também estavam presentes na ocasião, Domingos Caviquioli, marido de Guilhermina, Gabriel Maria da Veiga, irmão de Pedroso, e Oracio Joaquim de Moraes, primo dos noivos. Com a união ela passou a se chamar Donata Coelho da Veiga. O casal viveu em São João do Itaperiú, onde hoje fica o km 6 da Rodovia SC 415, na entrada da Grota Funda, e tiveram uma mercearia. Tiveram os filhos: Osmarina da Veiga (Branca), Nicanor Pedroso da Veiga (Coia), Delza da Veiga e Edemar Pedroso da Veiga (Ede). Ele faleceu em 2002 e ela em 2004.


Feliciano Coelho nasceu no dia 15 de novembro de 1926, às onze horas da noite, na casa dos pais, no Itaperiú, recebendo o mesmo nome do avô paterno. Casou com Maria Francelina da Silva, no dia 25 de abril de 1959, no cartório de Barra Velha. Faleceu no dia 04 de agosto de 1983. Foi sepultado no Cemitério São João Batista, em São João do Itaperiú.

- Tereza Coelho nasceu no dia 08 de julho de 1929. Aprendeu a ler e escrever. Casou com 18 anos, com seu primo, João Joaquim Moraes, de 22 anos, filho de seus tios, Joaquim Manoel de Moraes e Theonilla Maria Coelho, irmã de seu pai. João nasceu no dia 25 de julho de 1925 e foi alfabetizado. A união civil ocorreu no dia 08 de outubro de 1947, na residência de seu pai, José Feliciano, na Mantiqueira. Foram testemunhas, Oracio Joaquim Moraes, irmão de João, seu irmão Agostinho Coelho e a esposa dele, Conceição Moraes Coelho, que por sua vez era irmã de João. João José Mendes foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o escrivão. Seu primo Pedroso Gabriel Veiga, filho de sua tia Elvina, também estava presente. Com a união ela passou a se chamar Tereza Coelho Moares. Tiveram os filhos: Neri Moraes, Nerci Moraes, Nélio Moraes (Nelinho) (+), Nei Moraes, Neida Moraes, Nilza Moraes (+), Nina Moraes, Nezita Moraes, Nerilda Moraes, Nilton Moraes e Norberto Moraes.





Referências 

- APESC. Índice geográfico dos processos de terras da secretaria da agricultura e do abastecimento - Coordenação de Legitimação e Cadastramento de Terras Devolutas - COLECATE. Florianópolis, mar. 2010.
- Livros de Registro Civil
- Livros de Registro da Igreja Católica
- Relatos orais de Guedes Jeremias Bernardes, Mario Bernardes, Vitor Orácio Moraes, Gerson Bento Moraes, Alzerino Bernardes, Nerilda Maria Bernardes, entre outros.
- BERNARDES, Juliano. Descontinando Histórias.


Pesquisa, elaboração e organização: Elis de Sisti Bernardes